Dever permanente com a Nação: entenda como funciona a aposentadoria militar

Mesmo após deixarem a ativa, os militares continuam o compromisso com o País
Nesta quarta-feira (24), os mais de 30 milhões de brasileiros que recebem auxílio previdenciário do INSS comemoram o "Dia Nacional dos Aposentados". No entanto, para os militares, a aposentadoria não representa o fim do compromisso com a nação. Os militares da reserva remunerada continuam a carregar o dever para com o país, mesmo após deixarem a ativa.

O Capitão Guilherme Thompson, presidente da Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e Pensionistas de Militares do Estado do Espírito Santo (Aspomires), destaca que os militares nunca se aposentam verdadeiramente. "Mesmo após passarem para a reserva remunerada, continuam à disposição da Nação, mantendo seu compromisso inabalável com a segurança e defesa do país."

Os militares, mesmo após deixarem a ativa, continuam à disposição das Forças Armadas em situações excepcionais, podendo ser convocados para retornar à ativa em casos específicos, como em tempos de guerra ou estado de emergência, como ocorreu pandemia causada pelo Coronavírus. Após atingir a idade limite na reserva remunerada, tornam-se militares reformados, estando definitivamente afastados ou aposentados de seus serviços perante as Forças Armadas.

A Aspomires, que neste mesmo mês, completa 59 anos de existência, busca contemplar primordialmente este público, os militares reformados e da reserva. "É claro que todos nós também estamos contemplados pelas associações militares, mas aqui na Aspomires, pensamos diretamente neste grupo", explica o capitão. Além disso, a associação ampliou seus serviços para atender também os militares da ativa e os pensionistas. O objetivo é apoiar e defender os interesses dos militares e seus familiares, garantindo que aqueles que dedicaram suas vidas à proteção da sociedade tenham o suporte necessário em todas as fases de sua jornada.