Alerta sobre legalização do cigarro eletrônico
A Pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Dra. Jessica Polese tem feito um alerta a pacientes, parceiros de trabalhos e amigos. O debate é a preocupação com o Projeto de Lei 5008/2023, que busca liberar a produção e a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil, proposta apresentada no último dia 17 pela senadora Soraya Thronicke (Podemos - MS). A médica diz que é muito importante esta discussão. "É preciso que o Brasil se organize pra não deixar que esta situação se torne legalizada, porque a gente só tem visto problemas e eles só vão aumentando, uma vez legalizado, a situação pode piorar", enfatiza. "Espero que a nível de mundo as coisa fiquem mais claras, e comecem a colocar alguns limites na disseminação do cigarro eletrônico, e o Brasil tem que se organizar para não deixar que se legalize aqui dentro", afirma.
Jessica pede que as pessoas votem na consulta pública para votarem contra a legalização neste link. https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=160523. "A maioria das Sociedades Médicas tem se posicionado contra a lei, e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) também aderiu a campanha. De acordo com a Pneumologista e Especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese, os cigarros eletrônicos (ou vapes, e-cigarros, e-cigs) representam uma combinação de riscos com as dezenas de substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados para pulmão, bexiga, esôfago e estômago.
"Eles tem nicotina que penetra na circulação do organismo e é um dos causadores do aumento da pressão arterial, dos problemas metabólicos - principalmente cardiovasculares - idêntico ao cigarro, e ainda os conteúdos oleosos e os aromatizantes, substâncias que irritam o pulmão e que é péssimo para quem é alérgico, e pior para quem está fumando e para quem está ao redor", alerta a médica.
"O cigarro eletrônico passa a ser uma entrada para o cigarro normal por ter nicotina e se a pessoa é dependente química ela vai buscar esta nicotina em qualquer situação que ela puder", pontua a médica.